Supor é bom - descobrir é melhor.
O sentido de invenção é uma necessidade intensa de criar e levar o
homem à descoberta do mundo através da busca de novas paisagens e por olhares novos.
Partimos pela partida da manhã nebulosa para a Casa do Infante, onde, e a par de uma interpretação do monumento nacional, podemos visionar a descoberta
de vestígios da ocupação romana, medieval e moderna, com destaque para a antiga
Alfândega Régia e Casa da Moeda que aí tiveram os seus serviços instalados
durante vários séculos.
Já no centro interpretativo “O Infante D. Henrique e os Novos Mundos”,
podemos obter um olhar cruzado entre história e contemporaneidade através da
interpretação do passado e a percepção do presente para a qual contribuíram
vários artistas contemporâneos.
Revisitamos nesta viagem os principais marcos dos Descobrimentos
Portugueses, de Ceuta até ao Extremo Oriente, com particular enfoque no papel
da cidade e das gentes do Porto neste empreendimento.
Já no Palácio da Bolsa, propriedade e sede da Associação Comercial do
Porto, podemos “beber” da história deste espaço integrante na Rota Urbana do Vinho.
Foi fascinante sentir através das suas paredes o ciciar de conversas, de
contratos sigilosos e, por que não, o clamar de descontentas situações e intrigas
dos comerciantes que ali faziam campanha aos seus negócios.
O mobiliário que decora os espaços, os estuques decorativos, o detalhe
dos soalhos marchetados e embutidos, as esculturas e telas levaram-nos a ficarmos
encantados pelo encanto artístico de ilustres vultos da arquitectura, da pintura…
O salão Árabe foi de todos os afectos o que mais nos apaixonou.
Palácio da Bolsa
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