De entre as paredes guardam-se máquinas,
ferramentas, matéria-prima, chapéus.
Guardam-se as histórias que a memória conseguiu
salvar.
Dentro destas paredes escondem-se as histórias contadas em segredo das
tristezas e dores que a memória não permitiu esquecer.
Dentro deste edifício, que foi um dia o da Empresa Industrial da
Chapelaria, uma das mais importantes unidades fabris da cidade, nasceu a 22 de
Junho de 2005, o Museu da Chapelaria, neste edifício onde primeiramente a
indústria foi mecanizada, nesta cidade que foi um dos principais e mais
importantes centros produtores de chapéus do País.
Por isso, trouxe-se à luz do dia a máquina gasta pelo tempo e a
memória de quem nela trabalhou, tal como é recordada, sentida e dita.
E, por isso também, quem um dia pacientemente foi ensinada, explicou-nos hoje,
com a mesma devoção, como era ser chapeleiro, como funcionava a máquina e como
se fazia um chapéu.
Recordou connosco
esse mundo mágico. Obrigado.
De tarde, foi tempo de cinema, como manda a época...
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