A homenagem
Ser pai é conviver com o desafio constante de fazer da vida uma referência válida, sabendo distinguir aquilo que é essencial e imprescindível do que é fútil e banal. Na circunstância atual, com os variados cenários de discórdia, é pedido a cada pai que proponha aos filhos caminhos de liberdade, em contexto de rotundas complexas, repletas de ofertas sem sinalética válida e fiável. A pedagogia para a liberdade é exigente, pois requer experiência e testemunho. Quantas vezes a liberdade prescinde do “não” diante do facilitismo mais cómodo! O “sim”, muitas vezes, pede maturidade, e esta alcança-se com tempo e constância. O pai sabe que o amor é a base da educação. Nele nem o não é prepotência nem o sim é favor, mas ambos concorrem para o crescimento integral e livre de cada filho. Nestes tempos difíceis, com a identificação das mais variadas guerras, em que vivemos, o pai é chamado a preparar os filhos para a vida mostrando-lhes os grandes valores, inclusive os imperecíveis. Deverá ser o mastro alto dos grandes ideais: da verdade, da humanidade, do altruísmo, do serviço fraterno e solidário. Sempre em unidade com a mãe, o pai deverá ensinar cada filho a viver fora do colo paterno e a traçar, com criatividade, rumos audazes e empreendedores de realização e de futuro. Agradecemos a todos os pais, neste seu Dia, por aquelas horas de silêncio de muitos dias, em que na fidelidade ao dever quotidiano sabem caminhar em família na viagem da vida. E, aprendendo a escutar, dialogar e ler os sinais dos tempos, serem pais capazes de responder aos desafios desta época, abrindo janelas para horizontes de um promissor amanhã. É dia-a-dia que são pais, na constância humilde e na paciência criativa, sem desanimar. Que os pais, todos os pais, vivam e tenham consciência que a paternidade não é um cargo ou estatuto, mas uma missão afetiva vivida pelo resto das suas vidas. Parabéns a todos os pais, em Dia do pai.
Sem comentários:
Enviar um comentário